Diagnóstico
Existem lesões meniscais cirúrgicas e lesões não cirúrgicas!
Lesões atraumáticas, em pacientes de faixas etárias maiores, que não atingem as superfícies articulares dos meniscos (superior ou inferior) são chamadas de lesões degenerativas e são de tratamento eminentemente conservador. Assim, após uma reabilitação adequada associada a terapia medicamentosa, estes pacientes tendem a resultar assintomáticos. Lesões pequenas, que não se deslocam aos testes de mobilização meniscal são chamadas lesões estáveis e também são manejadas de maneira conservadora (“don´ttouch”). As lesões cirúrgicas são então aquelas grandes, que se movimentam durante os testes de mobilização meniscal, que doem aos testes ou movimentos provocativos (sintomas mecânicos) ou que atingem as superfícies articulares.
O diagnóstico da lesão meniscal é inicialmente clínico.
Envolve a história que o paciente conta, características descritas para a dor, localização dos sintomas, presença de edema, histórico de trauma, dentre outros fatores relevantes. O exame físico é primordial e há diversos testes que sugerem a possibilidade desta lesão. A compressão da interlinha articular (medial ou lateral) é um exemplo de teste semiológico com grande sensibilidade para essa lesão ao qual chamamos “teste de Smile”. Os movimentos rotacionais da perna (interna para menisco lateral ou externa para menisco medial), lassicamente nos oferecem dados adicionais quanto à presença da lesão, sendo mais específicos para determinar a lesão e a probabilidade de ser necessário tratamento cirúrgico.