A frequência de cada doença varia conforme a idade e atividade dos pacientes. Em pacientes jovens, principalmente mulheres (mas não é incomum em homens também), sedentários ou com atividade esportiva bem específica (como futebol ou corrida de rua), a patologia mais frequente é sem dúvida a condropatia patelar (também chamada de condromalácia, síndrome patelo-femoral ou dor anterior no joelho).
Em pacientes esportivos (principalmente futebol, handball e basquete), vítimas trauma (entorse) no joelho a ocorrência mais frequente é de lesões ligamentares e meniscais, sendo a mais comum a lesão do ligamento colateral medial e em seguida do ligamento cruzado anterior.
Em pacientes de mais idade, a osteoatrose é a ocorrência mais comum, havendo uma prevalência de cerca de 65% em paciente maiores de 60 anos.
As tendinites são mais comuns em pacientes que exercem atividades de maior demanda ou de maneira muito frequente (repetitiva), seja laborativamente (trabalhos pesados) ou esportivamente (academia, jump, step, escadas). Os tendões mais acometidos são a pata de ganso (junção entre os tendões dos músculos grácil, sartorio e semitendineo), o tendão patelar e o tendão quadricipital.
A osteoartrose é uma doença em que há forte predisposição genética. Porém, como a maior parte deste tipo de patologia, fatores ambientais se juntam a esta predisposição para resultar na doença. Assim, obesidade, desvios de eixo (joelho “torto” em valgo ou varo), traumas, excesso de carga, lesões de cartilagem, cirurgias, lesões ligamentares, fraturas, são todos fatores que se aliam à genética para influenciar o desenvolvimento de artrose.